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Marcados para acontecer no início deste mês, os shows da cantora Taylor Swift em Viena, capital da Áustria, poderiam ter terminado em tragédia caso não tivessem sido cancelados por ordem da CIA (Central Intelligence Agency). 

Segundo relato do vice-diretor da agência, David S. Cohen, feito nesta quarta-feira (28), quatro pessoas vinculadas ao Estado Islâmico planejavam usar bombas para matar milhares de espectadores durante a apresentação da artista pop.

 – Eles estavam planejando matar um número alto, dezenas de milhares de pessoas neste show, tenho certeza de que muitos americanos – afirmou Cohen na Cúpula Anual de Inteligência nos arredores de Washington, conforme informações do The New York Times.

O plano foi descoberto a tempo de o desastre ser evitado, e os terroristas foram presos. Junto deles, foram encontrados diversos materiais para fabricar as bombas.

– Os austríacos conseguiram fazer essas prisões, porque a agência e nossos parceiros na comunidade de inteligência forneceram informações sobre o que esse grupo ligado ao Estado Islâmico estava planejando fazer – acrescentou o vice-diretor da CIA.

Ao se pronunciar sobre o caso, Swift disse que a situação a deixou devastada e com medo. A cantora tinha três apresentações marcadas para acontecer no país a partir do dia 8 de agosto. A expectativa era de que, ao todo, 200 mil pessoas comparecessem aos shows. 

– O motivo dos cancelamentos me encheu com um novo senso de medo e uma tremenda culpa, porque tantas pessoas haviam planejado ir a esses shows. Mas também fui muito grata às autoridades, porque, graças a elas, estávamos lamentando shows e não vidas – refletiu a cantora, por meio do Instagram.