Z•E•N
Uma figura de destaque na comunidade rangeliana, apoiador de primeira água da candidatura de Gustavo Brasileiro, não tem escondido de ninguém sua decepção e indignação com a montagem do primeiro e segundo escalão do GGB.
“Eu até entendo a necessidade de um governo municipal ser plural, mas quando eu vejo a quantidade de pessoas que defendem as piores pautas políticas da atualidade em cargos de relevância no governo do Gustavo, fico preocupado.” - comentou.
A forte declaração repercutiu, caiu como uma bomba no seio do Palácio dos Leões, causando um mal estar danado no núcleo duro do poder rangeliano.
Alguns secretários consultados pelo M1OL se mostraram favoráveis à opinião em questão, mas se abstiveram de comentar o imbróglio.
Em verdade, é verdade, em se tratando de uma administração pública numa cidade de quase 100 mil habitantes, esta dita pluralidade de opções políticas sempre foi um fenômeno bastante singular.
Via de regra, vindo de onde vier, apoio político é algo que nenhum homem público nega, principalmente numa disputa eleitoral acirrada… o único problema é na hora da tão contestada ‘compensação’, pois o apetite é grande.
Há um mantra sempre repetido nas reuniões políticas que diz “um governo se faz com anjos e demônios…” no atual contexto, porém, não se pode negar que têm sido detectados mais de um e menos de outro.