A história do comerciante Reinaldo Cortes (leia-se Mister Lanches) e do cão comunitário Toddy começou na noite de 16 de dezembro, na Avenida José Maria de Alkimin, em Patrocínio. Ganhou o Brasil, correu o mundo – e, do jeito que as boas histórias fazem, deve estar fora do mundo…
A cena de Toddy entrando no Mister Lanches, chamando a atenção de todos, estendendo a pata para Reinaldo, que se agacha e acolhe o animal num abraço sincero, é inusitada, mas profundamente linda e emblemática – se você ainda não assistiu, veja AQUI!
Em poucos segundos, sem roteiro, sem filtros e sem palavras, ali se revelou algo raro: a delicadeza do encontro, a empatia que não pede licença e a humanidade que ainda resiste nos gestos simples. Toddy não pediu nada além de atenção; Reinaldo ofereceu mais do que um carinho – ofereceu pertencimento.
Talvez por isso a cena tenha tocado tanta gente. Porque, em meio à pressa dos dias, um homem e um cão nos lembraram que ainda há espaço para afeto, respeito e cuidado.
E quando isso acontece, não é só uma história local, rangeliana. É um recado universal que cabe muito bem no final deste conturbado ano de 2025.