GOVERNO DE MINAS DEIXA PATRIMÔNIOS AO RELENTO E PREFEITURA FAZ O PAPEL DO ESTADO NA MANUTENÇÃO

Z•E•N

A falta de ação do Governo de Minas Gerais no cuidado com seus próprios patrimônios (escolas estaduais, as sedes da Delegacia Regional de Ensino, da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros) tem gerado um efeito dominó que pesa diretamente sobre o município. 

Na prática, imóveis que deveriam receber manutenção regular do Estado acabam sendo mantidos, quando possível, pela Prefeitura de Patrocínio, que precisa suprir um vácuo cada vez mais evidente, devido ao cenário de abandono registrado em diversas unidades estaduais. 

A ausência de serviços básicos, como capina, limpeza e pequenos reparos, faz com que a Secretaria Municipal de Obras Públicas (SEMOP) seja constantemente acionada, desviando equipes e recursos que deveriam estar voltados exclusivamente às demandas da cidade.

O resultado é um quadro de sobrecarga: enquanto o município corre para atender escolas, praças e equipamentos próprios, também se vê obrigado a cuidar de prédios que não estão sob sua responsabilidade legal. 

Esse acúmulo, além de injusto, compromete a qualidade e a agilidade dos serviços municipais.

A crítica recorrente é que a inoperância do governo estadual – que não é de hoje! – cria um ciclo de improviso.

Sem manutenção adequada, os imóveis se tornam não apenas visualmente degradados, mas também pontos de risco e desconforto para estudantes, professores e servidores.

Enquanto isso, a comunidade segue esperando que o Estado assuma sua parte ou, ao menos, demonstre a disposição de corrigir a rota.

Até lá, a conta continua sobrando para Patrocínio, que precisa manter a casa organizada mesmo quando o imóvel nem é seu.

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