Z•E•N
O estudo, feito entre 5 de abril e 16 de maio, constatou que a vacina da Pfizer/BioNTech foi 88% eficaz contra a mutação indiana 15 dias depois da segunda dose, em comparação com 93% de eficácia contra a variante B.1.1.7.
Já o imunizante da Universidade de Oxford ofereceu 60% de proteção contra a cepa indiana, em comparação a 66% contra a variante do Reino Unido.
No Brasil, a vacina de Oxford/AstraZeneca é produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no Rio de Janeiro.
Ambas as vacinas foram 33% eficazes contra a doença sintomática da variante indiana três semanas após a primeira dose, em comparação com cerca de 50% de eficácia contra a variante B.1.1.7.
O levantamento incluiu 1.054 pessoas de todas as faixas etárias infectadas com a variante indiana, por meio de sequenciamento genômico e os pesquisadores esperam, ainda, níveis mais elevados de eficácia contra hospitalizações e mortes.
MUTAÇÃO INDIANA
A mutação indiana foi detectada após uma embarcação vinda da Ásia chegar em São Luís, no Maranhão. Os testes confirmaram a variante em seis amostras coletadas em tripulantes, mais o governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), garantiu que não há transmissão local da doença.