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Os responsáveis por um ensaio clínico da CoronaVac que está sendo feito na população do Chile e se apresenta no estágio final, recomendaram uma terceira dose do imunizante como reforço para proteger contra a variante Delta, mais contagiosa.
Os pesquisadores afirmaram, ainda, que um estudo in vitro para determinar a eficácia da CoronaVac contra a variante identificada originalmente na Índia, apontou que ela tem uma eficácia na neutralização contra a nova cepa quatro vezes menor.
Alexis Kalergis, diretor do Instituto do Milênio de Imunologia e Imunoterapia do Chile, que também realizou um ensaio clínico com 2.000 participantes, disse que menos 3% dos voluntários pegaram covid-19 seis meses após receber uma segunda dose da vacina.
No entanto, o estudo mostrou uma queda nos níveis de anticorpos protetores após seis meses e Kalergis disse que recomendou a aplicação de uma terceira "dose de reforço" para fornecer melhor proteção contra as mutações do vírus.
Na última quarta-feira, a Anvisa divulgou uma nota em que afirma não existir estudos conclusivos que apontem a necessidade de uma terceira dose ou dose de reforço dos imunizantes autorizados no Brasil.
Por enquanto, a prioridade do PNI (Plano Nacional de Imunizações) é imunizar os brasileiros com 18 anos ou mais com o número de doses indicado nas bulas das vacinas.
Duas doses da CoronaVac, Pfizer e AstraZeneca; e uma dose da Janssen.