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A 33ª Vara Cível de Belo Horizonte suspendeu os efeitos da assembleia que elegeu a atual diretoria da Frente Mineira de Prefeitos (FMP), liderada por Alexandre Kalil (PSD), por desrespeito às regras estatutárias e à democracia associativa.
A decisão foi assinada na última quarta-feira (20) pelo juiz Henrique Mendonça Schvartzman e acata um pedido do chefe do Executivo de Coronel Fabriciano, no Vale do Aço, Marcos Vinícius da Silva Bizarro.
O pleito, realizado em 12 de agosto deste ano, elegeu Kalil à presidência da entidade, sendo o prefeito de Teófilo Otoni, Daniel Sucupira (PT), escolhido como vice.
Segundo o documento, Bizarro também alega falta de publicidade e do impedimento de participação na reunião, promovida por meios virtuais devido a pandemia de Covid-19.
Em nota, a assessoria de imprensa de Kalil disse que ele "não pediu para ser presidente" e que o cargo estava vago desde a saída de Alex de Freitas. "Um grupo de prefeitos o convidou e ele aceitou", diz o comunicado.
Da decisão cabe recurso.