Z|E|N
Em todo o mundo, 35 países já utilizam urnas eletrônicas para captação e apuração de votos, diz um levantamento do Instituto Internacional para a Democracia e a Assistência Eleitoral (Idea Internacional), sediado em Estocolmo, na Suécia.
Na América Latina, México e Peru também fazem uso das urnas eletrônicas. Na Ásia, além de Japão e Coreia do Sul, há o exemplo da Índia.
Maior democracia do mundo em número de eleitores – mais de 800 milhões –, o país utiliza o sistema semelhante ao brasileiro, mas adaptado à realidade eleitoral local.
Funcionando desde 1996, o TSE já emprestou urnas eletrônicas para a República Dominicana, Costa Rica, Equador, Argentina, Guiné-Bissau, Haiti e México.
O Paraguai também empregou as urnas eletrônicas brasileiras nas eleições de 2001, 2003, 2004 e 2006.
O interesse internacional em relação ao sistema eletrônico de votação brasileiro e a presença de comitivas de vários países no TSE já integra a rotina do tribunal.
Nas Eleições Municipais de 2016, por exemplo, mais de 30 nações enviaram autoridades para acompanhar o pleito e conhecer o sistema brasileiro, entre elas Angola, Bolívia, Botsuana, Coreia do Sul, Costa Rica, Estados Unidos, França, Guiné, Guiné-Bissau, Jamaica, México, Panamá, Peru, República Dominicana e Rússia.
No final de setembro de 2018, o TSE recebeu a visita de parlamentares da República da Indonésia, que manifestou a intenção de adotar o sistema de voto eletrônico em 2024.