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Minas Gerais fará, neste ano, as últimas etapas da Campanha de Vacinação contra a Febre Aftosa.
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) anunciou, neste sábado (30/4), durante a abertura da Expozebu em Uberaba, a suspensão da vacinação contra a doença, a partir de 2023, para Minas e outros seis estados que fazem parte do Bloco IV do Plano Nacional de Vigilância para a Febre Aftosa e cumpriram os pré-requisitos do plano estratégico para a dispensa da imunização.
Para o pecuarista, o avanço se traduz em redução dos custos de produção, abertura de novos mercados e melhor remuneração pela tonelada exportada.
Além de Minas, também serão beneficiados com a medida Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Tocantins e o Distrito Federal. Os outros quatro estados do bloco – Bahia, Rio de Janeiro, São Paulo e Sergipe – devem manter as duas etapas de vacinação previstas para o próximo ano.
Minas Gerais se junta aos estados de Santa Catarina, Paraná, Rio Grande do Sul, Acre, Rondônia, parte do Amazonas e parte do Mato Grosso, que já possuíam o status de área livre de aftosa sem vacinação.
O último registro da doença no estado foi em 1996.
Após anos de adesão dos pecuaristas às campanhas de vacinação e de vigilância sanitária, a doença foi considerada erradicada no estado em 2001 pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE).
Desde então, Minas Gerais é reconhecido pelo órgão internacional como zona livre de febre aftosa com a obrigatoriedade de vacinação.