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As moscas que buscam sexo e são rejeitadas pelas fêmeas estão muito mais propensas a consumir álcool do que seus pares satisfeitos, segundo um estudo publicado pela revista Science.
“Durante muito tempo as moscas drosófilas (conhecidas também como moscas-da-fruta) foram usadas como modelo para o estudo do alcoolismo”, explicou a neurobióloga chilena Ulrike Hebertein, da equipe da Universidade da Califórnia, que realizou os experimentos.
O estudo, liderado por Galit Shohat Ophir, do Departamento de Anatomia da Universidade da Califórnia, ajuda a entender melhor uma “área de recompensas” no cérebro que pode ter implicações na dependência.
“Sabemos que quase 50% da propensão ao consumo de álcool está ligada aos genes, mas as experiências na vida também afetam o consumo humano de álcool”, acrescentou Hebertein.