Z•E•N
Usando daquela criatividade que só o brasileiro tem, usuários do sistema de pagamento Pix estão usando a ferramenta para... paquerar.
Os flertes têm seguido o mesmo modus operandi: a pessoa envia uma quantia simbólica para a conta de quem está interessada e, no campo onde deveria escrever a identificação da transferência, acrescenta uma 'cantada'.
Um dos primeiros casos do tipo viralizou depois que um internauta fez um post contando que sua ex-namorada, bloqueada em todas as suas redes sociais, havia lhe enviado uma sequência de transferências pelo Pix, todas no valor de R$ 0,01, com pedidos para reatar o namoro.
Não demorou muito para que outras pessoas aderissem à ideia e compartilhassem suas chaves do Pix, pedindo que interessados lhe fizessem um ‘agrado’ semelhante.
Outros foram ainda mais longe e deram um nome para isso: "pixsexual", que virou sinônimo de brincadeira, e fez até o Banco Central se manifestar sobre o assunto.
BC se manifesta
A instituição financeira registrou que o único objetivo da ferramenta é dar mais agilidade às transações financeiras e ressalta: “O PIX é um meio de pagamento, não uma rede social”.
O BC alertou sobre o compartilhamento das chaves do Pix na internet, pois essa exposição tem riscos, principalmente quando a chave cadastrada é o CPF ou número de telefone, que são dados sensíveis.
Já para a chave aleatória, que não inclui dados pessoais, a entidade garante ser seguro compartilhá-la, já que ela não dá acesso à conta, servindo apenas para receber o dinheiro.