Z•E•N
Dono da maior malha viária do país, Minas Gerais tem atualmente 37 rodovias totalmente interditadas e 83 parcialmente fechadas, entre federais e estaduais.
O DER-MG estima que terá que desembolsar pelo menos R$ 100 milhões ao longo do ano em obras e intervenções emergenciais para recuperação das vias – já o governo federal nem sequer tem estimativa do prejuízo.
Na sexta-feira (14), o governador Romeu Zema (Novo) anunciou a liberação de R$ 560 milhões para a obras e ajudas humanitárias nas cidades afetadas pelas chuvas, incluindo a recuperação de pontes e vias destruídas.
Mas ainda não existe previsão de execução dessas reformas e de normalidade nas estradas mineiras.
Só em infraestrutura, o que inclui a reconstrução de pontes e rodovias, o governador fala de um prejuízo estimado de R$ 400 milhões.
Enquanto isso, as interdições já estão afetando a economia de municípios e distritos, além de impactar a venda de comerciantes.
A Federação das Indústrias do Estado (Fiemg) calcula um prejuízo diário de mais R$ 90 milhões para a economia com a paralisação das atividades e a interdição de estradas em todo o território mineiro, sendo um impacto de R$ 41 milhões para o setor industrial.
Somente nos dez primeiros dias de 2022, a estimativa é a de que as perdas possam ultrapassar R$ 1,1 bilhão.