Z•E•N
Um imbróglio que tirou o sono e incomodou por quase 13 anos lideranças políticas e funcionários da Câmara Municipal de Patrocínio, enfim, chegou aos finalmentes.
A Ação Civil Pública que bloqueou os bens de 3 funcionários da CMP - componentes da Comissão de Licitação - e pedia a improbidade administrativa dos envolvidos (inclusive do atual vice-prefeito Bebé, na época presidente da Casa de Leis), foi encerrada na noite desta quarta (04) com a publicação da sentença.
Além de Bebé e do engenheiro Alberto Daura, o processo envolveu os servidores Edna Maria de Lima Silva (à época presidente da Comissão de Licitação do Legislativo Municipal) Iramar Eustáquio Borges Júnior e André Luiz Hipólito Borges (membros da comissão) e o advogado Luciano Jaber Capuano Santos, na época procurador jurídico da Casa.
A ação teve como palco a reforma do prédio da Câmara Municipal em 2009, quando foi contratado sem licitação o engenheiro civil Alberto Ibrahim Daura que, segundo acusações, teria ligações com o presidente da Casa.
A alegação era de que o episódio seria um flagrante desvio de dinheiro público num total de 58 mil reais repassados ao engenheiro.
A ACP foi considerada improcedente, arquivada, e a ação cautelar de bloqueio de bens foi revogada.