Z•E•N 

Visivelmente incomodado, o presidente da Casa de Leis rangeliana, Leandro Caixeta, fez uso do grande expediente da Ordinária da manhã desta terça (21), para falar de um assunto polêmico, que pode inclusive causar uma ruptura nas boas relações institucionais Executivo/Legislativo.

O imbróglio que se tornou a aprovação do aumento da taxa de esgoto do Daepa, fato que desgastou  8 dos 15 vereadores que votaram a favor da majoração.

O presidente do Legislativo afirmou que há 21 dias vem vivendo "um pesadelo" desde que teve a responsabilidade de, pelo voto de minerva, ser favorável ao aumento de 75% na taxa de esgoto do município.

“Desde então, a gente vem convivendo com questionamentos da população, críticas e até ataques, por isso quero hoje fazer um desabafo.” - iniciou seu pronunciamento.

“Quero deixar claro aqui hoje que caso o Daepa não envie à Câmara informações detalhadas sobre os avanços e as melhorias no sistema de abastecimento de água da cidade, nós vamos tomar uma atitude, pedindo até a revogação desta lei, e quero contar com sete vereadores que juntos comigo foram favoráveis ao aumento para que assinem essa solicitação.” - sintetizou Leandro Caixeta.

“Nós, os 8 vereadores que votaram favoráveis ao aumento, temos trajetória de trabalho dentro do município e não podemos nem vamos ser julgados por esse projeto que aprovamos com base nos relatos do superintendente e da procuradora da autarquia.” - disse. 

“Então fica aqui, superintendente Ronaldo, a solicitação para que o Daepa dê publicidade no trabalho que está sendo dentro do nosso município. Mostre para os patrocinenses onde estão sendo feitos os investimentos, pois aqui nesta Casa de Leis tem oito vereadores que votaram a favor do aumento, oito vereadores que trabalham para o povo de Patrocínio e nós não podemos ser julgados pelo voto de confiança que demos para autarquia. Caso contrário, nós vamos reverter essa situação.” - finalizou, sendo aplaudido pelos demais pares.