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O governo federal ainda avalia a possibilidade de retorno do horário de verão, encerrado em 2019.
O MME (Ministério de Minas e Energia) afirmou que tem conduzido análises sobre a pertinência ou não da adoção da medida a partir deste ano.
"Com o relevante crescimento da micro e minigeração distribuída, percebeu-se um retorno do período de ponta para a noite, que tenderia a se reduzir com a adoção da política", afirmou o ministério em nota.
Entretanto, outros efeitos precisam ser considerados, segundo a pasta, como o aumento de consumo em determinados horários do dia e as condições energéticas do Sistema Interligado Nacional.
Mudança de hábito
A mudança de horário ocorria entre os meses de outubro e fevereiro, quando os relógios eram adiantados em uma hora pelo horário de Brasília, para aproveitar o maior período de luz natural durante a época mais quente do ano e reduzir o consumo de energia elétrica no horário de pico.
No entanto, como nos últimos anos houve mudanças no hábito de consumo de energia da população, deslocando o maior consumo diário de energia para o período da tarde, o horário de verão deixou de produzir os resultados para os quais essa política pública havia sido formulada e foi suspenso.
Na época em que a medida foi suspensa, a justificativa da MME foi a de que não teria sido identificada economia significativa de energia, pois a redução observada no horário de maior consumo, ou seja, das 18h às 21h, era compensada pelo aumento da demanda em outros períodos do dia, especialmente no início da manhã.