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Para falar sobre os desdobramentos do inquérito instaurado pela para apurar o desvio de quase R$ 2,5 milhões do IPSEM, a diretora da autarquia, Marcilene Jacinto, e o advogado do órgão, dr André, convocaram a imprensa local para uma coletiva.
O encontro acontece daqui a pouco, às 10h, na sede do Instituto.
Na tarde desta segunda (29), a população foi surpreendida pela notícia vinda da assessoria de comunicação da Polícia Civil de MG dizendo que uma mulher, de 42 anos, teria sido indiciada pelo crime de peculato e inserção de dados falsos em sistema de informações.
Além do indiciamento, a PCMG representou pelo bloqueio de bens e ativos da investigada para ressarcimento do prejuízo causado, remetendo os autos à Justiça.
As investigações iniciaram a partir de informações da direção da autarquia de Patrocínio, sobre a suspeita de desvios de dinheiro por meio de artifícios utilizados pela investigada, envolvendo a alimentação dos sistemas e o relacionamento com os próprios segurados.
Conforme apurado, a servidora pública, na função de agente administrativo, entrava em contato com os beneficiários da autarquia alegando que não havia sido feito o desconto em folha referente a consultas e exames, por isso, deveriam ir até a sede do órgão para realizar o pagamento diretamente a ela.
Dessa forma, por vários anos, a investigada recebeu e se apropriou de expressiva quantidade de recursos.