William Blake afirmou: “A árvore que o sábio vê não é a mesma árvore que o tolo vê”.
Adélia Prado disse: “Deus de vez em quando me tira a poesia. Olho para uma pedra e vejo uma pedra”.
Drummond viu uma pedra e não viu uma pedra. A pedra que ele viu virou poema.
Isso me toca no modo de como estamos nos vendo e consequentemente vendo os outros.
Como é nosso reflexo em nosso espelho?
Qual a importância damos à imagem que o outro tem de nós?
Como você se relaciona com as pessoas que se opõe à sua fórmula de felicidade?
Com o passar do tempo vamos nos conhecendo e descobrindo o que somos.
Somente nós sabemos o que nos agrada e traz felicidade, pois não há ninguém que nos conheça melhor do que nós mesmos.
É ter a rara capacidade de sentir. Isto é, ter sentimentos, perceber o que acontece ao seu redor, como isso lhe afeta e o que acontece dentro de você.
Em outras palavras, é poder ser você mesmo, sem regras, sem ditames e fórmulas. É poder se guiar pelo seu coração e saber o que lhe apetece.
Quando isso não acontece, somos envolvidos por um turbilhão de desafios emocionais e funcionais.
A ansiedade e a depressão são dois dos problemas de saúde mental mais comuns em nossa sociedade e se encaixam cada vez mais nesse roteiro de nossas vidas.
Sofremos muitas e muitas vezes pelo ritmo e expectativas dos outros. É bom grifar, dos outros!
Mais uma vez, as pedras do poeta Drummond podem impedir a pessoa de seguir o seu caminho, ou seja, os problemas podem impedir de avançar na vida.
Novamente eu pergunto: qual o tempo você está se dando para cuidar de sua saúde emocional?
A psicoterapia te convida ao crescimento, à mudança, à aventura de viver. Te dá a capacidade de ver a si mesmo.
E aí, quem é você quando ninguém está olhando?
Danilo Jaber Barbosa, Psicoterapeuta e Hipnoterapeuta Clínico, à sua disposição