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Subiu para três o número de mortes suspeitas de hepatite alcoólica, após supostamente terem consumido um tipo de whisky artesanal, em Betim, na Grande BH.
Conforme informou a Prefeitura de Betim nesta segunda-feira (18), ao todo já são 10 pessoas com suspeita de intoxicação alcoólica.
Os pacientes que apresentaram sintomas receberam alta, mas seguem sendo monitorados pela Secretaria Municipal de Saúde. Um deles está internado em um hospital particular.
A Polícia Civil e a Secretaria de Estado de Saúde de Minas (SES-MG) investigam o caso.
De acordo com a SES-MG, todos os pacientes relataram que teriam consumido a bebida alcoólica.
No entanto, a pasta ressalta que os sintomas apresentados ainda não foram relatados na totalidade e, portanto, não é possível, neste momento, estabelecer relação entre os casos e as bebidas ingeridas.
Ainda de acordo com a pasta, a prefeitura de Betim deve apresentar uma descrição detalhada dos casos, com cronologia dos sintomas, exames realizados e resultados já encontrados.
Também é de responsabilidade do município coletar novas amostras dos pacientes para análise laboratorial e identificar alimentos, bebidas ou qualquer substância consumida pelos intoxicados.
Investigação
Neste domingo (17), o Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (Cievs-Minas), a vigilância sanitária estadual, a vigilância epidemiológica e a vigilância sanitária de Betim, e o Instituto Médico Legal (IML) se reuniram para alinhar as informações e definir quais medidas serão tomadas na investigação dos casos.
Em nota, a prefeitura de Betim informou que todos os pacientes realizaram coleta de amostras para exames toxicológicos, que já foram encaminhados à Polícia Civil e à SES-MG.
Disse ainda que a Vigilância em Saúde do município contribui com as apurações monitorando os quadros notificados e encaminhando laudos e documentações necessários.
Também em nota, a Polícia Civil informou que o corpo de um homem deu entrada no Posto Médico-Legal em Betim para ser submetido a exames.
Afirmou ainda que, no momento, não é possível afirmar se houve adulteração de bebidas e se há indícios de crime e esclareceu que o caso está sendo acompanhado pela Vigilância Sanitária do município e aguarda a finalização dos laudos que irão determinar a causa e circunstâncias da morte.