Z•E•N
A Polícia Federal (PF), o Ministério Público (MP) e a Controladoria-Geral da União (CGU) deflagraram hoje (15) a operação Zig Zag, que investiga fraudes em obras rodoviárias do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes de Minas Gerais (DNIT/MG).
Sete mandados de busca e apreensão foram cumpridos em Uberlândia, informou o Estado de Minas.
Um servidor da unidade regional do DNIT na cidade foi afastado e três empresas foram impedidas de firmar contratos com a administração pública.
Mais detalhes sobre a investigação serão divulgados daqui a pouco em coletiva marcada pela PF.
Os investigados são suspeitos de crimes como peculato (desvios praticado por funcionário público), organização criminosa, corrupção passiva e ativa, além de fraudes em licitações e na execução de contratos.
A pena prevista para os delitos é de até 40 anos de prisão.
A operação Zig Zag corresponde à quarta fase da operação ROTA BR-090, que apura desvios em contratos para obras rodoviárias no valor total de R$ 1,1 bilhão.
O prejuízo estimado aos cofres públicos, até o momento, supera meio bilhão de reais. Ao longo de toda a investigação, doze servidores foram afastados, entre eles quatro ex-superintendentes.
Além de Uberlândia, funcionários eram lotados em unidades do DNIT de Oliveira, na Zona da Mata, Prata, no Triângulo Mineiro e Teófilo Otoni, no Vale do Jequitinhonha.