Z•E•N
Em matéria publicada no Jornal de Patrocínio, o jornalista Alan Guimarães Machado tece duras críticas a Top Eventos, empresa contratada para realizar a Fenacafé 2025 que, sintetiza, “desvaloriza a imprensa local.”
Entretanto, o articulista achou o verdadeiro e principal culpado desta depreciação: a própria imprensa local.
“Infelizmente, a imprensa de Patrocínio tem dado margem para ser desvalorizada ao não cobrar pela prestação de serviços na divulgação dos atos públicos e, de coletiva atrás de coletiva, permite ser vista como uma empresa privada que presta serviços gratuitamente, ou seja 0800.” – registrou AGM two.
DIVULGAÇÃO GRATUITA
Mais a frente, Alan Guimarães Machado observa cirurgicamente “Essa prática foi adotada até mesmo pela assessoria de imprensa da Top Entretenimentos, produtora da Fenacafé, que entrou em contato com as mídias da cidade, perguntando se poderiam divulgar releases sem remuneração.” – enfatizou.
“Questionada sobre uma possível contrapartida (pagamento na divulgação das matérias), a assessora Marília Mayer informou que não havia verba aprovada, mas que poderíamos enviar orçamentos. No entanto, reconheceu a importância do trabalho da imprensa e ofereceu dois passaportes para a boate da Fenacafé como forma de beneficiar os possíveis ‘parceiros’.” – contou AGM two.
NR: Esta mesma ‘experiência’ foi vivida pelo M1OL.
O INVESTIMENTO É ALTO DOS DOIS LADOS
Na matéria, o editor do JP questionou: “com um investimento de mais de mais de R$ 3 milhões, ainda não declarado oficialmente, para o pagamento dos shows de Ana Castela, Hugo & Guilherme etc, a oferta de dois ingressos para a boate é insuficiente para cobrir os custos da cobertura jornalística.” – pontuou.
“Para disponibilizar os profissionais, as empresas de comunicação precisam arcar com diárias, estacionamentos, alimentação e adicional noturno, o que torna inviável a cobertura do evento com a oferta irrisória de dois ingressos para a boate.” – argumenta AGM two.
CONTRAPARTIDA
“Por fim, questionamos se a administração pública pretende isentar as empresas de mídias do pagamento de alvarás, taxas de localização, IPTU, ISSQN e taxas de CND numa possível contrapartida pela divulgação de atos e ações do governo municipal? Até o momento, não encontramos informações sobre essa possibilidade nestes 52 anos do Jornal de Patrocínio.” – reitera o editor do JP.
“Valorizar e reconhecer o próximo, o irmão e o profissional, parece ser básico, mas não vem acontecendo, até mesmo inovando, com a criação da secretaria municipal de Direitos Humanos e Cidadania, ou seja, direitos iguais. A ficha ainda não caiu.” – encerrou Alan Guimarães Machado, editor do JP, com o qual o M1OL concorda ipsis literis, in totum!
Respostas de 4
Faz uma matéria sobre a locação de pontos! A Top vendeu a praça de alimentação para terceiros, esse no qual não deu prioridades para comerciantes de Patrocínio, o que acho uma p* sacanagem já que a festa era prometida para o povo da cidade! E outra o valor cobrado aos poucos comerciantes patrocinense que conseguiram entrar na festa é fora de lógica, estão cobrando absurdo, o que pode se esperar alimentação de alto custo para quem irá festar! Pra quem prometeu uma festa de baixo custo e barata aos consumidores, preparem os bolsos, a realidade é outra!
Excelente matéria. A imprensa de Patrocínio tem que se valorizar e ser unida.
A valorização de qualquer profissional é proporcional ao seu valor.
Se você cobra baixo pelos seus serviços, é sinal que você entrega um material de baixa qualidade. Errado? Então mude a forma de vendas de seu trabalho. Valorize sua mão de obra.
Se vc é qualificado e respeitado, ponha o preço e compre quem quer qualidade.
Gustavo está nas mãos da máfia política que governa patrocínio a anos.
Coitado, não tem voz própria..também..vendeu até a alma para realizar seu sonho…separou até os brasileiros…
Silas X gugu/Marcos.
O ministério público tem que investigar…Ana castela 980 mil?
Ela fez shows mais barato…esses pessoal tá ganhando por fora