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O engenheiro Wanderley Marra, superintendente do Daepa, falou sobre a divulgação da notícia de que o atual governo teria sido o responsável por fixar a taxa de esgoto do município em 50% do valor da água – na verdade, o índice que já estava sendo cobrado nas contas do Daepa desde 2018.

Ao discutir qual seria o impacto deste ‘desconto’ em relação ao funcionamento da autarquia, Wanderley explicou que o impacto já era ‘zero’ e continuaria sendo ‘zero’.

“Essa cobrança já era 50% e continua sendo 50%. Para a prefeitura e principalmente para a parte jurídica, houve necessidade da publicação deste decreto pois, no passado, houve esse decréscimo de 75% ou 70% para 50% na conta, mas a normativa não deixava claro esse índice. A ideia do prefeito foi fixar, deixar claro para a população que a tarifa de esgoto é cobrada proporcionalmente em cima do valor da cobrança da água em 50%.” – enfatizou, ao reporter Nilton César, da Difusora95.

Wanderley observou ainda que essa margem de arrecadação em 50% seria suficiente para que a autarquia possa continuar trazendo eficiência à Estação de Tratamento de Esgoto investindo, inclusive, na modernização do tratamento.

ABASTECIMENTO DE ÁGUA

Falando da estação de captação de água no Córrego Feio, o gestor do Daepa falou dos projetos para melhorar o serviço, que em breve serão divulgados à imprensa e à população.

Com a honestidade que lhe é peculiar, Wanderley contou que os projetos que vão melhorar a captação de água serão realizados paulatinamente, dentro da realidade, sem promessas fantasiosas.

“Nós já estamos com o projeto quase pronto, a ideia já foi trabalhada como sendo viável. É um projeto que pode dar para Patrocínio uma garantia e uma estabilidade do abastecimento para esse momento. A gente não quer que seja passado para a população aquela coisa que ‘olha, o projeto vai resolver o problema da água em Patrocínio por 20 anos’. Não! Nós estamos tentando trabalhar um projeto emergencial para que ele possa acontecer o mais rápido possível e fazer com que o sistema consiga abastecer a cidade neste momento. Para um segundo ano, aí sim, será mais amplo. E tem a terceira etapa, mais arrojada, ampliando o volume de água armazenada e que vai dar condição suficiente para produzir e abastecer por mais anos” – contou o engenheiro civil Wanderley Marra, superintendente do Daepa.