A DIFÍCIL ARTE DE SER VOCÊ MESMO – PSICÓLOGO DANILO JABER BARBOSA

A DIFÍCIL ARTE DE SER VOCÊ MESMO – PSICÓLOGO DANILO JABER BARBOSA

By / Últimas Notícias / Sábado, 07 Agosto 2021 09:40

O ratinho tinha descoberto que os pássaros possuíam a faculdade de voar e desejava poder imitá-los.

Que fantástico seria poder voar bem alto, de uma forma tão rápida e suave, e ver o mundo a seus pés!

Passava as horas a contemplar o esvoaçar dos passarinhos, cada vez mais obcecado com o sonho que sua mente tinha criado.

Assim, cheio de entusiasmo, começou a colecionar penas soltas, que encontrava espalhadas sobre a erva do campo.

Rapidamente juntou uma quantidade suficiente delas para dar um novo passo em seus planos.

Com essas penas, construiu duas pequenas asas, subiu ao ramo mais alto de uma árvore e, abrindo suas asas, lançou-se no ar, disposto a voar.

Vejam só o que aconteceu. Nosso ratinho caiu de focinho no chão. Que queda espetacular! Quando recuperou os sentidos, verificou que tinha partido duas patas e numerosos dentes. Foi milagre não ter morrido.

Durante sua longa convalescença, o ratinho pensou no que lhe acontecera e compreendeu que tinha feito mal ao tentar voar como os pássaros.

Agora, que não podia utilizar suas patas porque estavam engessadas, teve saudades do prazer de correr, saltar, andar, brincar e poder aproximar-se de um belo queijo para comer, ou apanhar pinhões, ou... tantas outras coisas!

Com o tempo, o ratinho curou-se e pôde voltar a correr. Estava contente com as patinhas que a Natureza lhe tinha dado.

Os pássaros que ficassem com o céu, pois ele já tinha muito com que viver sobre a terra! A partir dessa experiência, o ratinho foi muito mais feliz.

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Você já se perguntou por que é tão difícil ser você mesmo?

Quantas pessoas estão hoje perdidas de si mesmas, vivendo valores, crenças, sentimentos e metas coletivas que não são suas, tentando alcançar um modelo de ser humano que a maioria das pessoas prega, mas não pratica?

Seguindo esse roteiro, aos poucos, nosso valor vai sendo colocado em xeque. Surge o sentimento de nunca ser bom o bastante. Bonito o bastante, inteligente o bastante, criativo o bastante… Nunca somos bons o suficiente.

Na verdade, nunca ninguém nos ensinou que ser nós mesmos é o melhor e pode ser muito divertido. Os modelos que temos nesta realidade estão sempre baseados em julgar-nos e comparar-nos com outras pessoas para sempre cabermos e sermos aceitos na família, na escola, no trabalho.

Aí, não é muito difícil perder a rota de quem somos.

É libertador ter coragem de ser você mesmo, sem medo de ser rejeitado ou achar que aqueles que permanecem ao seu lado estão fazendo um favor.

Quando uma pessoa se sente confiante o suficiente para viver de acordo com a sua essência, ela se torna verdadeiramente livre.

Quando você vive sendo fiel à sua personalidade e essência, adquire cada vez mais autoconfiança.

Seja você mesmo através do autoconhecimento, conhecendo os seus próprios talentos e limites, usando seus pontos fortes para superar obstáculos e conseguindo o que deseja. É alegrar-se com as conquistas e aceitar as derrotas, tendo consciência de que sempre podemos aprender com os erros e recomeçar.

Quando reconhecemos o valor e o poder de quem somos e deixamos os julgamentos para trás, abrimos espaço para nossa essência viver de forma autêntica, livre e feliz.

Faça o que foi designado para você, e nenhuma esperança ou ousadia poderão ser demais.

 “Seja você mesmo, porque ou somos nós mesmos, ou não somos coisa nenhuma.”

  - Monteiro Lobato

Danilo Jaber Barbosa, Psicoterapeuta e Hipnoterapeuta Clínico à sua disposição!

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ZÉ ELOI NETO

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