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Com o início nesta segunda (08) da campanha de vacinação contra poliomielite, a paralisia infantil, médicos temem o retorno da doença, erradicada do Brasil desde 1989.
O alerta ocorre em meio à baixa adesão em Minas.
Nos últimos oito anos, o ciclo vacinal das crianças não foi alcançado.
A meta preconizada pelo Ministério da Saúde é imunizar 95% do público-alvo.
No entanto, em 2021 apenas 75% completaram o primeiro ciclo de vacinação - três doses iniciais no primeiro ano de vida - e 67% o segundo: duas doses de reforço aos 15 meses e 4 anos.
Os dados da Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG) inidicam a cobertura alcançada em 2021 foi a pior dos últimos dez anos.
Recentemente, a Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS) colocou o Brasil entre os oito países considerados como “áreas de alto risco para a volta da doença”.
Vacina
A vacina intramuscular contra a poliomielite deve ser aplicada, em três doses, no primeiro ano da criança: aos dois, quatro e seis meses de vida. O intervalo entre as doses é de 60 dias.
Além disso, são necessárias duas doses de reforço do imunizante, aplicado desta vez em gotinhas orais: uma aos 15 meses de idade e outra aos 4 anos.
A vacina integra o calendário de rotina do Programa Nacional de Imunizações (PNI), é gratuita e está disponível em todas as Unidades Básicas de Saúde (UBS) em qualquer época do ano.