REGIÃO DO CERRADO MINEIRO DESEMBARCA NA ITÁLIA PARA PROMOVER CAFÉ COM SELO DE DENOMINAÇÃO DE ORIGEM

REGIÃO DO CERRADO MINEIRO DESEMBARCA NA ITÁLIA PARA PROMOVER CAFÉ COM SELO DE DENOMINAÇÃO DE ORIGEM

By / Mais Notícias / Sexta, 27 Setembror 2024 08:14

A Federação dos Cafeicultores do Cerrado realizará, entre os dias 1º e 8 de outubro, um road show para promover o selo de Denominação de Origem (DO) da Região do Cerrado Mineiro (RCM) em três importantes cidades italianas: Milão, Florença e Roma.

A iniciativa faz parte da campanha “A Verdade é Rastreável”, que busca destacar a autenticidade e rastreabilidade do café produzido na região. A ação conta com o apoio das cooperativas do sistema Carmocer, Carpec, Coocacer Araguari, Coopadap, Expocacer e MonteCCer, além de sete associações: ACA, Acarpa, Amoca, Appcer, Assocafé, Assogotardo e GRE Café – Região de Araxá.

Representada por seu presidente, Gláucio de Castro, o diretor executivo, Juliano Tarabal, e o coordenador da DO, Tiago Furlaneto, a comitiva contará ainda com a participação de produtores, representantes de cooperativas e do Sebrae. O objetivo é apresentar o processo de certificação da DO para empresas italianas envolvidas na industrialização, importação e comercialização de café, fortalecendo a presença da marca Cerrado Mineiro no mercado europeu.

Foco estratégico na Itália

A escolha da Itália para a realização do road show não é por acaso. O país é um dos maiores importadores de café brasileiro, especialmente do Cerrado Mineiro, e também um dos principais consumidores de produtos com Denominação de Origem, fator que agrega valor ao café da região. "Queremos mostrar para os italianos o que torna o café do Cerrado Mineiro único: sua rastreabilidade e autenticidade", afirma o presidente da Federação dos Cafeicultores do Cerrado, Gláucio de Castro.

O tour começa no dia 1º de outubro, em Milão, em uma ação simbólica para comemorar o Dia Internacional do Café. A illycaffè, uma das maiores empresas de café na Itália, promoverá uma ativação especial em uma das mais famosas estações de metrô da cidade, destacando o café do Cerrado Mineiro com o selo de origem e a prática da agricultura regenerativa. No mesmo dia, haverá uma prova de café (cupping) na cafeteria Cafezal Specialty Coffee, oferecendo aos consumidores italianos uma experiência sensorial com o autêntico café da região. No dia seguinte, outro evento será realizado na mesma cafeteria, desta vez para compradores. 

A programação segue em Florença, no dia 3 de outubro, com um evento para torrefadores na cafeteria Ditta Artigianale e se encerra em Roma, no dia 8, com um encontro na Embaixada do Brasil voltado para a indústria de torrefação, com a participação de Vanusia Nogueira, diretora executiva da Organização Internacional do Café (OIC) e de Andrea Illy, presidente da illycaffè.

Estratégia de internacionalização

A campanha de internacionalização da marca RCM visa aumentar a demanda por cafés com Denominação de Origem, promovendo não apenas o produto, mas também os produtores, cooperativas e demais players envolvidos no sistema RCM. A rastreabilidade, principal diferencial do café do Cerrado Mineiro, é uma garantia de origem que atende às expectativas do consumidor europeu, cada vez mais preocupados com a sustentabilidade e autenticidade dos produtos que consome.

Segundo Juliano Tarabal, a Federação dos Cafeicultores do Cerrado busca, com essas ações, ampliar o reconhecimento da Denominação de Origem Cerrado Mineiro no mercado italiano e abrir novas oportunidades de negócios para os produtores da Região.

“Mapeamos mais de 700 empresas no mundo que utilizam a origem Cerrado Mineiro e o mercado italiano é um dos principais. Escolhemos a Itália para iniciar uma série de eventos internacionais, com o objetivo de detalhar como funciona o processo de Denominação de Origem (DO), apresentando a produção, normas, benefícios, as características do terroir, além de informar os principais números, cooperativas e armazéns credenciados e a história dos produtores. Nossa expectativa é que o road show gere novas parcerias comerciais, ampliando ainda mais o crescimento da marca RCM no mercado global”, destaca Juliano Tarabal. 

Sobre a RCM

A Região do Cerrado Mineiro abrange 55 municípios e uma área cultivada de aproximadamente 250 mil hectares, produzindo em média seis milhões de sacas de 60 kg por ano. Esse volume representa 25,4% da produção de café em Minas Gerais e 12,7% da produção nacional. 

( Assessoria de Comunicação )

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ZÉ ELOI NETO

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