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O ex-ministro da Educação Milton Ribeiro e pastores suspeitos de operar uma balcão de negócios no Ministério da Educação e na liberação de verbas do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) são alvos de uma operação deflagrada pela Polícia Federal na manhã desta quarta-feira (22).
Há inclusive mandados de prisão contra Ribeiro e os religiosos, expedidos pela Justiça Federal em Brasília. O ex-ministro e um dos pastores, Gilmar dos Santos, já foram presos.
Santos e Arilton Moura e Gilmar Santos são ligados ao presidente Jair Bolsonaro (PL) e apontados como lobistas que atuavam no MEC.
Agentes cumprem 13 mandados de busca e apreensão e cinco prisões nos estados de Goiás, São Paulo, Pará e no Distrito Federal, além de medidas cautelares diversas como proibição de contatos entre os investigados e envolvidos.
Eles são acusados pelos crimes de tráfico de influência (com pena prevista de dois a cinco anos de reclusão), corrupção passiva (dois a 12 anos de reclusão), prevaricação (três meses a um ano de detenção) e advocacia administrativa (um a três meses).
Exonerado em março deste ano, Ribeiro assumiu o MEC em julho de 2020. Advogado, pastor evangélico e integrante da Igreja Presbiteriana de Santos, Milton Ribeiro é Vice-Presidente do Conselho Deliberativo da Universidade Presbiteriana Mackenzie.