Z•E•N
A Administração Nacional de Atmosferas e Oceanos (NOOA – sigla em inglês), anunciou na semana passada a formação do El Niño no Brasil.
O fenômeno climático se caracteriza pelo aquecimento anormal da superfície da água do Oceano Pacífico, ou seja, acima da média, e por um longo período de tempo.
O fenômeno não tem um período de duração definido, mas pode persistir até 2 anos ou mais. Ele é classificado por faixas e aqui no Brasil, a faixa que influencia o nosso país é a 3.4.
Segundo o NOOA, o último El Niño ocorreu de 2018 a 2019.
Em nota, o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), informou que o Brasil estava num período neutro, que nem El Niño e nem El Niña se formam, mas nessa semana foi confirmada a atuação do fenômeno no país, com duração até o próximo verão.
No Brasil, esse fenômeno climático é responsável por alterar a distribuição de umidade e as temperaturas em diversas áreas do mundo e, dessa maneira, ocasiona secas prolongadas na região Norte e Nordeste e chuvas intensas na região Sul, acrescenta o Inmet.
“Isso ocorre porque a água da superfície do pacífico está muito mais quente do que o normal [e] evapora com mais facilidade. Ou seja, ar quente sobe para atmosfera mais alta, levando umidade e formando uma grande quantidade de nuvens de chuva.” - explica.
O fenômeno ainda não está definido com um Super El Niño, classificação mais intensa desse fenômeno, mas o Instituto de Meteorologia do Brasil já está em monitoramento para acompanhar possíveis alterações.
Os últimos três Super El Niños que ocorreram na história ocorreram em 1982/1983, o segundo em 1997/1998 e o 3º em 2015 e 2016.
O Inmet prevê que em 2023, o volume de chuvas deve voltar a ser intenso, principalmente na região Sul do país, como foi em 2015, em Porto Alegre e Guaíba (RS).
( com informações do Brasil 61 )