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Mais de 38 mil celulares furtados ou bloqueados em Minas, nos últimos cinco anos, foram bloqueados por ferramenta da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) que diminui a chance de receptação dos aparelhos.

Neste ano, entre janeiro e setembro, foram 6.004 bloqueios realizados. Número equivalente ao mesmo período do ano passado, quando aconteceram 6.019 interrupções de aparelhos.

A Central de Bloqueio de Celulares de Minas Gerais (Cbloc) funciona de forma on-line e possibilita a inutilização do aparelho roubado ou furtado de forma imediata diminuindo o valor de mercado. 

A estratégia de segurança pode ser utilizada tanto pela polícia, no momento do registro da ocorrência, quanto por qualquer cidadão que tenha sido vítima. 

Com este bloqueio, que pode ser solicitado por meio do endereço www.cbloc.seguranca.mg.gov.br, o cidadão protege dados pessoais, já que diminui a chance de acesso a informações importantes como conversas em aplicativos de mensagens instantâneas, fotos ou caminhos diários salvos em aplicativos de GPS, por exemplo. 

Dos 6.004 bloqueios realizados em Minas de janeiro a setembro, a maior parte deles veio da capital (1.786), seguida da região de Uberlândia (205), região de Sete Lagoas (190) e região de Uberaba (187). 

Como fazer o bloqueio 

Com poucos cliques, de forma rápida e segura, quem foi vítima do crime de furto ou roubo de celulares pode solicitar bloqueio do aparelho por meio da Cbloc. Para isso, precisa ter em mãos o registro da ocorrência, que deverá ser anexada ao processo no site da Central.

Também é preciso informar alguns dados pessoais e o número do celular roubado – o que é uma das vantagens da ferramenta já que, por meio dela, não é necessário informar o IMEI.

O IMEI é um código internacional de identificação do telefone, com muitos números, que geralmente a vítima não tem anotado e que não consegue mais obter pelo telefone, depois de o aparelho ter sido roubado ou furtado.

Vale ressaltar, ainda, que a Cbloc também busca inibir o furto e o roubo de celulares que ainda não foram vendidos para os consumidores. Lojistas e transportadoras poderão solicitar o bloqueio de uma carga completa subtraída, por exemplo, desincentivando o roubo em massa de aparelhos. 

“No caso desses aparelhos, que ainda não estão vinculados a uma operadora em específico, o sistema permite a opção de bloqueio por meio do IMEI, que fica disponível nas notas fiscais das compras das cargas”, ressalta Bernardo Naves, superintendente de Integração e Planejamento Operacional da Sejusp. 

( Com informações da Agência Minas )