Z•E•N
O Google decidiu proibir o impulsionamento de conteúdo político nas eleições municipais de 2024, com a medida entrando em vigor em 1º de maio.
Isso significa que nenhum conteúdo de candidatos poderá ser impulsionado no Google Ads, incluindo anúncios no buscador e no YouTube.
A decisão foi tomada devido às regras das eleições deste ano, especificamente a exigência do artigo 27-A da resolução 23.732, de 27 de fevereiro de 2024, que demanda a manutenção de um repositório de anúncios impulsionados e a disponibilização de ferramentas de consulta.
O Google concluiu que não seria possível atender a esses requisitos sem riscos e optou por não permitir o impulsionamento durante o processo eleitoral.
Embora a exigência de prestar contas já existisse, o escopo foi ampliado pelo TSE, abrangendo uma ampla gama de conteúdo político-eleitoral.
No entanto, a publicidade governamental não será afetada, pois a leitura do Google é de que a resolução do TSE se limita às eleições.
Desde que a resolução foi publicada, houve uma série de reuniões internas no Google para se adaptar, mas concluiu-se que não seria viável, levando à decisão de não vender impulsionamento.
Essa medida é significativa, pois demonstra a postura do Google em não arriscar sua reputação diante das exigências do Tribunal Eleitoral.
Analistas avaliam que a medida deve afetar especialmente os candidatos menos conhecidos, que contam com a internet para alcançar eleitores e agora terão essa opção limitada.