Z•E•N
Sempre que consultadas, lideranças ligadas ao prefeito eleito Gustavo Brasileiro e ao vice, Maurício Cunha, são unânimes ao garantir que inovações de toda sorte serão implementadas no governo que se inicia em primeiro de janeiro de 2025.
Uma prova disso é a realização de um inédito processo seletivo para escolha de gestores em cinco secretarias de substancial importância para o GGB: Saúde; Trânsito, Segurança e Transportes, Esporte e Lazer; Urbanismo e Ação Social.
Neste diapasão, surgem notícias de que o modus operandi da nova gestão municipal pode inserir no contexto administrativo patrocinense algo que está no centro do debate econômico brasileiro desde a década de 1980, as controversas privatizações.
De início, 3 áreas de vital importância para a comunidade rangeliana deverão participar deste processo: o DAEPA (uma autarquia genuinamente patrocinense), o Pronto Socorro Municipal e o serviço de limpeza pública/coleta de lixo.
Entretanto, segundo o M1OL apurou, tudo estaria ainda em estágio embrionário, carecendo de estudos e até da realização de uma Audiência Pública para debater o assunto com a população.
Mas, porém, todavia, contudo e entretanto, a informação obtida pelo M1OL é de que este movimento administrativo é tendência, não tem volta:
“São áreas nevrálgicas, que demandam não só recursos de monta como também uma dedicação administrativa exclusiva, algo que uma empresa privada faria melhor que a administração pública.” - pontuam.
Privatização, o que é?
A privatização é um processo de transferência de órgãos ou empresas estatais (municipais) à iniciativa privada.
Isso acontece quando o Estado (ou município) precisa levantar recursos ou porque o governante acredita que manter aquela empresa já não faz mais sentido.
Essa transferência à iniciativa privada ocorre por meio da realização de vendas, que costumam acontecer por meio de leilões públicos, venda de ações, deixando o governo como sócio minoritário, ou outros dispositivos previstos na Constituição.
Caso não opte pela privatização, a administração municipal pode decidir pela concessão pública, transferindo temporariamente a gestão dos serviços a uma empresa privada.
O governo municipal permaneceria como proprietário, retornando como gestor quando o período de concessão acabar.
Os maiores defensores da privatização no Brasil são o ex-presidente Jair Bolsonaro, o governador paulista Tarcísio de Freitas e o governador mineiro, Romeu Zema, nomes pelos quais o prefeito eleito Gustavo Brasileiro nutre grande amizade, admiração e respeito.