Z•E•N

Para que os mais jovens se situem e os antigos possam relembrar, Jerson de Queiroz Botelho, Aka Jefé Consolação, foi um emblemático músico, compositor, cantor, ator e artista performático da terra rangeliana. 

Filho de Cristóvão Botelho Júnior, (Tó Dentista) e da dona Maria Helena, Jefé faleceu em 22 de março de 2019, aos 67 anos, deixando órfãos aqueles que amavam sua alegria e sua 'irresponsabilidade do bem'.

Jefé produziu dois grandes sucessos musicais sempre lembrados por aqueles que têm mais de 30: ‘Bailarina dos Ventos’ e ‘Sorriso de Maracongo’.

Seu jeito despojado e autêntico, sua irreverência ao quebrar boa parte dos paradigmas de uma sociedade tradicionalista e arcaica, marcaram época.

Por consequência, deixaram marcas profundas tanto no subconsciente de quem viveu esse período quanto na história da arte e contracultura patrocinense.

Sendo assim (e assim sendo) bem que o Jefé Consolação poderia receber uma homenagem póstuma do setor cultural da cidade.

Quem sabe um pequeno busto, uma placa de reconhecimento ou até um pequeno cantinho numa praça, algo que relembre que por aqui passou um mito, uma lenda, um ser humano marcante… talvez o último remanescente da geração sexo, drogas, rock'nroll e folclore que andou por essas bandas.

Por favor, pensem nisso!

Na imagem acima, Jefé Consolação ao lado do então prefeito (e primo) Betinho Nascimento, durante a inauguração da reconstrução e ampliação do Mercado Municipal, em agosto de 2000 (Arquivo M1OL).