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Notícias que chegaram até o M1OL dão conta de que ganha espaço na região a possibilidade da candidatura do prefeito de Patos de Minas, Luís Eduardo Falcão, ao governo de Minas, tendo como vice o prefeito de Patrocínio, Gustavo Brasileiro. 

A hipótese está sendo bem recebida regionalmente e desperta atenção pela soma de fatores: índices positivos de gestão, protagonismo político e o peso econômico que a região representa para o Estado.

Falcão

Falcão chega a essa conversa com credenciais que o colocam em posição de destaque. Sua gestão em Patos de Minas é marcada por alto índice de aprovação — pesquisas apontam cerca de 83% de popularidade —, além de resultados em ajuste fiscal e equilíbrio financeiro do município. 

Ele também ampliou seu alcance político ao assumir a presidência da Associação Mineira de Municípios (AMM), ganhando visibilidade em diferentes regiões.

Gustavo

Eleito prefeito de Patrocínio em 2024, Gustavo Brasileiro é o atual presidente da Associação dos Municípios da Microrregião do Alto Paranaíba (AMAPAR) e vem consolidando uma administração pautada por obras estruturantes e bons indicadores econômicos. 

A cidade registrou saldo positivo na geração de empregos e vem recebendo investimentos em infraestrutura e parcerias da iniciativa privada e do governo estadual, o que reforça sua imagem de gestor ativo e articulado.

Triângulo e Alto Paranaíba protagonistas

O pano de fundo dessa possível aliança é o protagonismo do Triângulo Mineiro e do Alto Paranaíba na economia de Minas Gerais. A região, fortemente ligada ao agronegócio, tem papel decisivo no PIB estadual, contribuindo com produtividade e exportações que sustentam o desenvolvimento mineiro. 

Analistas da política regional avaliam que uma chapa formada por jovens lideranças locais reforça sobremaneira a ideia de valorização de um eixo que historicamente sempre impulsionou Minas Gerais, mas é pouco ouvido nas decisões.

Dificuldade fora de casa

Entretanto, no entanto, o único desafio concreto para essa dupla, caso a candidatura se confirme, será a projeção estadual, pois fora do Triângulo, o trabalho de ambos ainda é pouco conhecido.

Conquistar visibilidade e reconhecimento em regiões distintas, como o Sul de Minas, o Vale do Aço ou o Norte do Estado, será essencial para transformar o reconhecimento regional em competitividade eleitoral.

Por isso, o próximo passo é bem mais complexo… Envolve a capacidade de mostrar que suas experiências administrativas locais podem ser traduzidas em soluções para um estado tão grande e diverso quanto Minas Gerais.

Foto: Patos Hoje