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A Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) aprovou, na última terça-feira (12), um requerimento da Comissão de Transporte solicitando ao governo estadual esclarecimentos sobre o reajuste das tarifas de pedágio no Triângulo Mineiro e a aplicação dos R$ 5,8 bilhões anunciados para obras na região.
O documento, encaminhado ao secretário de Estado de Infraestrutura, Mobilidade e Parcerias, cobra explicações da concessionária EPR Triângulo a respeito do aumento que elevou o valor das praças de R$ 11,48 para R$ 12,70 desde 2023.
De acordo com a coluna Poder, assinada por Adelino Júnior no Regionalzão, os deputados querem entender quais critérios embasaram o reajuste, sobretudo diante da promessa de vultosos investimentos na malha rodoviária.
O requerimento também pede detalhes sobre o destino do montante de R$ 5,8 bilhões divulgado pelo governo em setembro de 2023. Entre as informações solicitadas estão prazos, tipos de intervenções e municípios contemplados.
Embora o contrato de concessão preveja reajustes, parlamentares da região argumentam que a falta de clareza sobre as obras e a permanência de trechos em condições precárias têm gerado insatisfação entre motoristas e setores produtivos.
“É preciso transparência. Se o pedágio fica mais caro, a estrada precisa melhorar, e não o contrário”, comentou, reservadamente, um dos membros da comissão.
Com a aprovação, o Executivo terá de responder dentro do prazo regimental, em mais um capítulo da pressão por explicações sobre tarifas e investimentos rodoviários no Triângulo.